CRI, CRA, LCI, LCA e debêntures

Entenda a aplicação

Nas operações de renda fixa privada o investidor empresta dinheiro a uma empresa em troca de um rendimento definido. Uma regra básica é que o valor do rendimento da aplicação no tempo varia conforme as alterações na expectativa sobre a taxa de juros no futuro. Na Itaú Corretora é possível investir em alguns tipos de títulos de renda fixa privada, de acordo com regras como um mínimo inicial: debêntures, CRIs, CRAs, LCIs e LCAs.

Os títulos de renda fixa são classificados quanto à segurança em relação à garantia de que serão honrados. Quem faz essa análise são as agências de classificação de risco. A nota mais alta para um título é AAA, maior probabilidade de o título ser honrado. A escala vai até C ou D (dependendo da agência) e quanto mais perto de AAA, maior a confiança da agência de que a dívida com o investidor será paga.

Uma vantagem é que a maioria destes títulos (CRIs, CRAs, LCIs, LCAs e debêntures incentivadas) são isentas de imposto de renda.

Resumo

Debêntures: títulos de dívidas emitidos por empresas para financiar-se
CRAs e LCAs: aplicações de renda fixa lastreadas em empréstimos a produtores rurais
CRIs e LCIs: aplicações de renda fixa lastreadas em empréstimos a empresas do setor imobiliário
Risco de crédito (a empresa não conseguir honrar a dívida), de mercado (o valor de sua aplicação pode variar) e de liquidez (você pode ter dificuldades de resgatar sua aplicação antes do vencimento)
Isentas de IR (CRIs, CRAs, LCIs, LCAs e debêntures incentivadas)

Recomendação

Para saber se esta aplicação é indicada ao seu perfil é preciso considerar seus objetivos, horizonte de tempo de investimento, tipo de risco que você está disposto a correr e seu perfil de investidor.

Também é importante verificar os prazos de vencimentos dos títulos. Caso você vá precisar do dinheiro investido de volta em pouco tempo, títulos com prazo longo não são recomendados, pois quando você vende seu título antes do vencimento, pode ter um retorno diferente do informado na hora da compra.

Taxas

Não há taxa de corretagem para aplicar em CRIs, CRAs, LCIs e LCAs pela Itaú Corretora. Porém, para CRIs e CRAs você paga taxa de custódia mensal + 0,15% ao ano a título de custódia de seu investimento.

Para investir em debêntures há taxa de corretagem dependendo da câmara de liquidação e taxa de custódia mensal + 0,15% ao ano a título de custódia de seu investimento.

Para detalhamento destas taxas, de acordo com seu canal de operações na Itaú Corretora (pelo Home Broker ou pela Mesa de operações) clique aqui

Impostos

CRIs, CRAs, LCIs e LCAs estão isentos de pagamento de imposto de renda para pessoa física. As debêntures incentivadas seguem a mesma regra. Porém, as demais debêntures pagam imposto de renda retido na fonte (ou seja, a Itaú Corretora recolhe por você, não se preocupe), sobre a remuneração. As alíquotas são regressivas em função do prazo da aplicação:

22,5% para aplicações entre zero e 180 dias
20% para aplicações entre 181 e 365 dias
17,5% para aplicações entre 366 e 720 dias
15% para aplicações superiores a 720 dias

Quanto ao IOF, as operações com debêntures, CRIs, CRAs e LCAs sujeitam-se à alíquota zero do IOF. Já as LCIs só têm alíquota zero após 30 dias de aplicação.

Como aplicar

Pelo site da Itaú Corretora você investe em CRIs e CRAs. Acesse a página de ofertas públicas de que participamos e confira as que estão em andamento. Leia o prospecto, em especial a seção Fatores de Risco, antes de investir para conhecer as condições de aplicação, que são diferentes para cada oferta.

Já para comprar CRIs, CRAs e debêntures no mercado secundário, o investimento mínimo é de R$ 50 mil e a operação é feita pelo atendimento telefônico.

Acompanhe sua aplicação

Para verificar o saldo de seus investimentos nestes títulos acesse o menu "Carteira" no site da Itaú Corretora. Também é possível acompanhar pelo aplicativo da Itaú Corretora.